sábado, 29 de dezembro de 2012

os contos do concurso

Aqui se encontram os contos do concurso espero que gostem ^^ pois eu ameiiiii @..@
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Nome: Carine Araújo
Idade: 14
Categoria: Original/ Shonen-ai
o conto:

       Noite de Halloween.
Era noite de hallowen, na pequena cidade de Drackie era a data mais
esperada do ano por quase todos os habitantes. Quase todos. Kleffer
não gostava desta data, não via nada de especial nela. Neste ano não
seria diferente. Seu irmão iria realizar uma festa a fantasia em casa,
Todos estavam com fantasias grotescas, todas de acordo com a temática,
mas ele não. Seu cabelo loiro estava preso em duas tranças na frente
do rosto, usava uma orelha pontuda e uma roupa predominantemente
branca.
-Porque está vestido de fada? – perguntou seu irmão.
-Não é fada. É duende. - respondeu ele irritado.
-Hm... Pra mim são a mesma coisa, e nenhum tem haver com o halloween.
O irmão de Kleffer estava vestido de vampiro, com uma grande capa
preta e dentes falsos.
- Que festa chata, vou lá fora irmão.
-eeh, mas a festa acabou de começar... -ele não esperou para ouvir o
que o irmão dizia, e saiu.
Andou até a frente de sua casa, e suspirou pesadamente.
-Onde será que o Thinner está agora?- ele se perguntou. Sua casa
ficava de frente a um cemitério, ele o olhou com certa tristeza nos
olhos. Quando ia desviar o olhar teve a impressão de ver uma pessoa
com o cabelo verde ou azul sentada em uma lápide, quando voltou a
olhar, não viu mais. Ele tentou ignorar o fato, mas não pôde.
Suspirou. Resolveu que iria entrar lá, nem era tão assustador assim.
Andou receoso para lá, eram exatamente dez horas da noite quando ele
chegou até o portão. Hesitou um pouco, engoliu em seco. Entrou
lentamente, assim que seus pés alcançaram certa distância do portão
ele se fechou.
“Agora que está aqui”... Não poderá mais sair... hehe.”
Andou procurando nem ele sabia o que direito quando seus olhos de
depararam com uma figura humana curva, andava parecendo que estava se
arrastando no chão. Kleffer começou a suar. Cada vez mais a figura se
aproximava, ele deu um passo para trás, e a criatura ergueu um pouco o
rosto.
- Aquilo é... Não pode ser... É um zumbi?!
A coisa se arrastava para mais e mais perto, se aproximava lentamente,
Kelffer ia dar outro passo para trás quando tropeçou e caiu de costas
com as mãos apoiadas no chão. Ele estava de boca aberta, não
acreditava no que via. A coisa estava muito perto, ele então fechou os
olhos. Sentiu apenas dois braços o segurando e... Abraçando?
-KLEFEEER!- Ele reconheceria aquela voz em qualquer lugar.
- Thinner!- Kleffer se surpreendeu, quando olhou para frente
reconheceu-o. Cabelos azuis, cobertos com uma atadura, metade do rosto
também com ataduras. - O que faz aqui? Porque está vestido de zumbi?
-Não é zumbi, é múmia. Vim para assustar alguém que entrasse aqui...
Mas não esperava que fosse você!- Thinner o abraçou de novo. – E
porque está vestido de fada?
-Não é fada, é duende... Quem era a pessoa do cabelo verde... Azul... sei lá.
-hmm, do que está falando?
-Eu vi uma pessoa sentada em uma lápide, mas logo desapareceu, não foi
coisa sua?
-n-não...
-Vamos sair daqui.
Eles andaram até o portão e tentaram abrir, inutilmente. Quando
olharam não tinha nada o trancando. Nenhum cadeado, corrente sequer o
ferrolho. Era nada. O Muro era muito alto, seria impossível pular.
-Não que eu esteja com medo... – disse Thinner entrelaçando seus dedos
com os de Kleffer.
“sejam bem vindos aos eventos de halloween com a Luna.” Uma voz
feminina surgiu. O céu foi tingido de um vermelho escarlate, morcegos
e formações vegetais sombrias pareciam surgir do nada. Uma menina com
os cabelos longos e cacheados em um tom de verde puxando para azul
surgiu em cima de uma lápide. “Espero que vocês se divirtam.”
-Espera, tire-nos daqui! –Gritou Kleffer.
-Ah...nananinanão. Agora que a diversão vai começar. – Da mesma forma
que surgiu, ela desapareceu.
- E agora Kleffer?  O que faremos?
- agora? Não faço ideia. Vamos ver se tem outra saída do outro lado.
Novamente eles voltaram a caminhar, as lápides pareciam mil vezes mais sombrias.
-essa lápide aqui tem mais de 666 anos!
- por que diabos você estava contabilizando datas?
- Eu estava desocupado, vejamos... - Quando ia se aproximar da lápide
para olhar melhor ouviu um choro de criança. Uma menininha chorando
apareceu entre os túmulos.
- Mamãae! Papai! – A menina chamava.
- Ei o que aconteceu? – Quando Thinner perguntou isso a menininha saiu
correndo , e ele no impulso foi atrás.
-Espera! – Kleffer também correu. E garotinha parou de frente a uma árvore.
-Você está bem? -Sua resposta veio em uma voz tenebrosa:
-mamãeeeeeee...- Seu rosto havia se tornado uma caveira.
-AAAAAA- Ambos gritaram e saíram correndo.
- Kleffer,que diabos foi isso?!!!
-Não se... - antes de terminar a frase a sua frente um cavaleiro
medieval surgiu a sua frente.
-Vocês viram minha cabeçaaaaa?
-AAAAAAAAAAAAAAAAA PRO OUTRO LADO- Eles correram desesperadamente.
Quando pararam uma hello kitty gigante apareceu caminhando pelo
cemitério, ela parecia querer dizer algo, mas não tinha boca para
fazê-lo.
-... corre?-perguntou Thinner.
-CORREE!- Depois de tanto correr eles voltaram ao tumulo de 666 anos.
Em cima dele, Luna os esperava.
-Se comerem dessa maçã, eu os libertarei. - Ela trazia consigo uma
bela maçã vermelha.
-Deve estar envenenada!- gritou Kleffer.
-Eu nem os conheço, por que eu os mataria?
- Tráfico de órgãos, necrofilia, Experimentos científicos ilegais,
canibalismo... Mil possibilidades. - Respondeu Thinner
-Então, espero que continuem se divertindo. - e novamente ela
desapareceu. Eram onze horas e cinquenta minutos da noite, correndo de
todo tipo de aberração, Cansados eles caíram ao lado de um tumulo.
-Nem acredito que vamos morrer aqui, no cemitério. - suspirou Kleffer.
- O pior de tudo... É que eu ainda não sei sua resposta. - Thinner
estava corado. Havia confessado seu amor por Kleffer no dia anterior,
mas não havia recebido resposta. Kleffer sorriu. Aproximou-se dele e
beijou seus lábios levemente.
-Espero que isso sirva como resposta. -Kleffer sorriu.
-Sim.- Thinner abraçou Kleffer e o beijou novamente.
“O tempo está acabando...”
-Guria chata... - resmungou Kleffer.
-Esse túmulo... Havia uma estátua aqui... - Thinner observou.
-Isso não é hora para... ESPERA! – Kleffer leu o nome escrito na lápide: Luna.
-Luna... É seu nome, não é? E a data... Uma cruz em 1346...666 anos
atrás. Só tem essa data aqui.
Luna surgiu sentada na lápide.
-Sim. Esse é minha sepultura. Morri há 666 anos e um feitiço me mantem
presa aqui. - Ela observou tristemente seu tumulo. – O feitiço me faz
ter que prender, todos os anos duas pessoas no cemitério, e tentar
uni-las de alguma forma para que mordam essa maçã.
-Não se se acredito... -Kleffer falou.
-Se até meia noite nada acontecer, volto a ser uma estatua, e só
acordo no próximo halloween.
-Acho que podemos morder a maçã. -Thinner falou. - Kleffer, o que acha?
-Por mim tudo bem. - Ele respondeu.
Eles pegaram a maçã com Luna, eles a seguraram juntos.
-Tentem morder ao mesmo tempo.
-sim. – Eles se aproximaram e morderam a fruta, que desapareceu, e se
transformou em um beijo. Eles separaram seus rostos corados. Mas Luna
ainda estava lá.
-Deu errado? –perguntou Kleffer.
-Não.- ela respondeu sorrindo. Sua imagem desapareceu envolta por morcegos.
De manhã Thinner e Kleffer acordaram no cemitério.
-Um sonho? – Thinner perguntou.
Ambos olharam para a lápide ao lado, a estátua que sempre esteva lá
desapareceu, e uma estrela seguida de 2012 apareceram misteriosamente.
Kleffer sorriu.
-Não... Foi melhor que um sonho. - e abraçou Thinner.


Enquanto isso, em algum lugar do mundo, nascia uma menina com cabelos
em um tom que ninguém sabia direito se era azul, ou verde.


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“Te encontro no escuro”

Outubro. Passado o dia das crianças e o dia dos professores o mês já estava no fim, mas antes disso ainda havia o dia das bruxas.
A escola estava agitada. Os professores estavam organizando uma festa à fantasia. Uma semana antes todos já estavam pensando em seus trajes para o evento. Eu não era exceção, e nem minha colega Letícia:
-Acho que irei fantasiada de fada. Vou pegar um vestido verde claro que tenho lá em casa, aí faço as asas e a varinha depois. E você? Vai vir vestida de quê Nélia?
Meu nome é Agnélia.
-Acho que vou de bruxa.
-Bruxa?! Escutou essa Breno? A Nélia vai vir de bruxa!
Ótimo! O retardado do Armando me ouviu.
-Ha! Mas ela nem vai precisar de fantasia!
- Ô Nélia! É para vir fantasiada! Não para vir de você mesma!
-Deixem de ser chatos! Ah, esses meninos! Não liga não Nélia.
Tudo bem. Sei que não sou bonita, mas também não sou feia. Eles podem falar o que quiser. Não ligo. A única pessoa de quem estou ligando é o Júlio. Ele é tão diferente dos outros garotos, sem ser um esquisitão ou um excluído. Ele sabe se enturmar sem parecer um idiota piadista:
-Vocês vão vir fantasiados de quê?
-Surpresa!
-Zumbis?
-Ah! Não estraga!
-Vai ser a noite do terror!
Minha sala está entusiasmada pois a festa será à noite. Nós estudamos de manhã.
Olho para janela e espero esses momentos tediosos passarem. O ano praticamente já terminou. Não irá acontecer nada demais nessa festa. Não tenho coragem de chegar perto do Júlio e conversar. Ás vezes de tão diferente dos outros ele parece ser inalcançável. Porém, ainda me pego pensando se conseguiria me confessar estando fantasiada.
“Seria bom se algo acontecesse.”
Vou na papelaria. Um rapaz me atende:
-Papel cartão preto? Quantas folhas?
-Duas.
-Vou ver se tenho ainda. Ultimamente está saindo bastante. Estão pedindo para o Halloween. Na sua escola vai ter uma festa à fantasia não é?
-Isso. Vou fazer um chapéu. Vou de bruxa.
O rapaz é bem informado e simpático. Tem um sorriso estranhamente encantador e familiar.
-Meu irmão vai nessa festa. Em que série você está?
-Oitava.
-Meu irmão também. Acho que era na B.
Espera um momento. Será que ele seria irmão do...
-Júlio! Você é irmão do Júlio?
-Sou. Vocês estudam na mesma sala?
-Sim.
Não posso ficar vermelha agora. Tenho que ir depressa. Antes que o irmão do Júlio perceba alguma coisa. Ele sorri tão radiante:
-Aqui está. Dá dois e quarenta.
-Aqui.
-Obrigado.
-Tchau!
-Até...
Isso foi estranho. Fiquei nervosa não só porque ele era irmão do Júlio, mas também porque ele era bonito. E ainda mais bonito que o próprio.
Chego em casa e já começo a confeccionar a minha fantasia. Eu abro o rolo do papel cartão e vejo no verso do papel que o prendia:
“Me encontre no escuro.”
A frase estava escrita numa caligrafia tão bonita. O que será que era aquele papel? Algum recado e justamente aquela parte foi parar ali ou... Era para mim? Será que ele escreveu aquilo? Não. Se foi, o que ele queria dizer com isso? Minha imaginação às vezes é muito fértil.
Fantasias prontas. Festa pronta. 31 de outubro. Quarta-feira. Finalmente o dia da festa chegou! E aqueles meninos surpreenderam a todos com suas fantasias de zumbis. Realmente eles estavam assustadores com toda aquela maquiagem e sangue falso manchado na roupa e escorrendo pelos braços e rosto. E ainda atuavam revirando os olhos, gemendo e pegando as meninas que fingiam medo e gritavam alto.
Todos pareciam estar se divertindo. As fantasias estavam ótimas. A decoração e a música também. E pelo menos iria ter algo para comer. As “gostosuras” foram trazidas por cada um. Prato de doces, prato de salgados e refrigerantes. Pelo menos vou ter como passar o meu tempo... Tudo bem, havia as “travessuras” mas eu não ia me divertir participando do concurso de fantasias, da dança e nem dos joguinhos que eles iriam fazer.
“Seria bom se algo acontecesse.”
No auge da festa as luzes se apagam. Ficou escuro de repente e todos ficaram assustados. Parece que havia mais uma travessura na festa, mas era uma pane na rede elétrica. Pelo menos metade da cidade estava sem luz.
No meio da escuridão e da gritaria alguém me puxou pelo braço. Pela silhueta da fantasia ao luar eu reconheci Júlio. Meu coração bateu forte. Seria um engano? Para onde ele estava me levando? Enquanto eu pensava, corria para longe da multidão de mãos dadas com ele. Sua fantasia era enigmática. Um homem de cartola, capa e máscara.
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Distantes e isolados dos outros ele finalmente parou, virou-se para mim e disse:
-Agnélia, não posso tirar a máscara.
-Por que não? O que houve? Ficou presa?
Automaticamente tentei tirar a máscara dele.
-Feche os olhos.
Aquilo era muito estranho. Talvez fosse uma brincadeira.
-Júlio?
Ele finalmente tirou a máscara. Pegou no meu ombro. Curvou-se sobre mim. Seu rosto foi se aproximando. Não dava para enxergar mesmo com o luar, mas deu para sentir seus lábios, o sabor de seu beijo. Instintivamente eu fechei os olhos quando isso aconteceu e no momento seguinte as luzes se acenderam e ele sumiu.
Sem achá-lo voltei para a festa. Perguntei à Letícia se ela tinha visto o Júlio. Para a minha surpresa ela disse que ele não tinha vindo. Então quem era aquele garoto que eu pensei ser ele? Será que era o irmão do Júlio?
-Mas o Júlio não tem irmão.
-Letícia não brinca comigo.
-Estou falando sério. Ele tinha um irmão, mas ele morreu faz uns 4 anos.
Depois da festa fui para casa olhando para a lua e pensando naquele beijo. Recordando aquele momento. Estava tão frio.


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ass.: Marisol Maryline
http://marisol-maryline.blogspot.com.br/ <--- visitem blog da autora ^^

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Nome do autor: Yara com a ajuda de Rukasu
Idade: 13 anos
Categoria: Conto Halloween Romantico

Do alto do mirante,observava inquieta cidade de Halloween acender a obscura noite de Outubro,um sorridente menino de cabelos negros e pequenas orelhas-felinas.
A cidade parecia estar numa alegre festa sombria,onde aboboras incandescentes junto a postes de luz emitindo fortes luzes laranja iluminava a rua enfeitava de decorações macabras,porem inocentes,como os pequenos monstrinhos que transitavam empolgadamente as ruas com sestinhas-ababoras recheadas de guloseimas.
O menino observava a cidade com orgulho porem impaciência,como se aguarda-se algo importante,sem tirar seus olhos do céu estrelado,isto até ouvir passos se aproximarem.
 
-Olá..?- Ele perguntou a silhueta aproximando-se.
-Lion,não imaginava que você fosse estar aqui ...–Respondeu o menino albino com longas orelhas animais,assim como nosso Neko,porem caninas.
-Puriko-kun!-Gritou-lhe arregalando os olhos sorrindo-O que faz aqui invés de estar na festa?-Perguntou-lhe enquanto Puriko emburrava-se.
-Hampt,aquela porcaria de festa que você idolatra?
-Hum?Você não gosta?O dia de Halloween é o dia mais esperado e festejado do ano todo!Achei que era impossível alguém não gostar.
-Aquela festa é um saco inútil...-Respondeu Puriko cruzando os braços em negação.
-Não diga isso!Eu trabalhei muito nessa festa pra deixar tudo arrumado!-Disse Lion franzindo sua testa,porem ainda sorrindo a olha-lo com olhar terno.
-Ah,tinha-me esquecido que você organiza essa porcaria toda... Graças a você e essa festa que todos me chamam de antissocial...
-Antissocial?Só por não gostar da festa?
-É, e “rebelde” também...-Respondeu-lhe ficando mais emburrado-Mas você não sabe como é isso,mal chega na cidade e todos já te adoram com essa vidinha perfeita.
“Imagino porque lhe chamam de rebelde”Lion pensou.
 
- Puriko-kun,eu não te acho antissocial...Sabe,tinha uma coisa que eu...-Murmurou Lion olhando para a cidade iluminada para esconder seu rosto corado,até que olhou para Puriko e percebeu o brilhante medalhão que carregava no pescoço-Esse medalhão...Deixa eu ver!-Falou-lhe aflito arregalando seus olhos perturbadamente,enquanto tentava alcançar-lo em seu pescoço,rapidamente levando um tapa em sua mão.
 
-N-não toque nele!-Ele berrou cobrindo-lhe com suas mãos.
-Porque?
-Ele é meu!E não vou deixar que levem-no...-Ele disse com aflição e tristeza em seus olhos.
-Puriko...Esse medalhão realmente...-Ele murmurou voltando com seu olhar terno e a olhar para a cidade entardecida-Você não se lembra,não é?
-Me lembrar de que?-Perguntou Puriko confuso,porem,Lion apenas respirou fundo e pareceu mudar de assunto,como se isso fizesse algum sentido n
aquele momento.
 
-Hey,Puriko,porque você me odeia tanto?-Lion perguntou-lhe ainda virado para a luminosa cidade noturna.
 
-Eu?Eu já te disse que...-Ele tentou responder irritadamente ao ser interrompido por Lion.
-Como você se sente perto de mim?
 
-Mas que pergunta é essa,Lion?
 
-Bem,só queria checar uma coisa...-Respondeu-lhe em voz terna,porem um pouco triste-Mas acho que você esqueceu mesmo...
-MAS O QUE EU ESQUECI,HEIN?!
-Fico surpreso de sua mãe não ter contado...E muito mais de não se lembrar...-Ele disse em um tom triste.
-DO QUE?-Ele gritou estressadamente serrando seus punhos.
-Lembra-se de quando você era pequeno,certo?
-O que isso tem haver?
-Você me disse que cheguei há pouco tempo na cidade...Só você realmente não se lembra.
-Hã?
 
-Porque não abre o seu medalhão e vê a foto que tem dentro...
-N-nunca consegui abrir ele-Ele disse esbugalhando seus olhos,totalmente confuso.
 
-Nunca conseguiu ou nunca quis?
 
-O-oque?
-Se lembra quando ganhou esse medalhão...Ou melhor,quem te deu esse medalhão?
 
-Quem me deu ele... -Gaguejou Puriko com seus olhos totalmente arregalados e confusos enquanto se perdia em suas memórias- Q-quem me deu ele foi... Foi...V-você...?
Puriko serrava seus punhos enquanto se perdia em flashbacks,lembrou-se de muita coisa que havia se perdido,mas uma criança parecia transitar histericamente por todas memórias...aquela criança...Era o Lion?
Lion era seu melhor e mais amado amigo de infância,disso já não tinha mais duvidas...Porem,fortes sentimentos e palavras ditas pelo menino palpitavam em seu coração e o perdiam em sua mente,até se lembrar do fatídico dia que teve de dar adeus aquele que alegrou cada dia seu...Antes de se mudar,justamente no Halloween,aos 10 anos,Lion deu-lhe um antigo medalhão dourado,que continha sua foto mais preciosa,a primeira foto tirada pelos dois,até hoje ele havia protegido aquele medalhão e colocado ele todos os dias...
Mas,porque?
 
Sentimentos e lembranças vagueavam sua cabeça enquanto despedaçavam seu coração,mas uma duvida ainda apertava seu coração...Porque ele havia se esquecido de Lion e seus momentos felizes?
 
-Estranho você só se lembrar disso agora, né?-Respondeu Lion ainda olhando para estrelas,como se esperasse por algo impacientemente-Mas,não precisa ficar preocupado com isso,você só tentou me bloquear no seu coração,provavelmente queria me esquecer pra parar de sofrer com minha ida...
Suas palavras bateram fundo no coração de Puriko, mas uma vez o esmagando.
-Mas,na verdade,você nunca se esqueceu mesmo de mim,sempre tentou me manter perto de você,usando esse colar...Provavelmente,ele foi meu substituto.
-Lion...-Murmurou Puriko a ponto de cair em lagrimas, ao ser apertado por suas próprias memórias.
 
-Puriko,você ainda me odeia?
-Lion!-Puriko levantou sua voz-Como pode dizer isso!-Ele berrou quando deu-se conta que a alguns minutos atrás,alimentava uma forte raiva por Lion,porem...isto não seria apenas a mascara que escondia seus verdadeiros sentimentos,a fim de,mas uma vez,impedi-lo de sofrer.
 
-Foi você que me disse,ou já esqueceu?
-Eu sei,mas...HEY! Maldito!Para de olhar pra cima e olha pra mim!-Ele gritou puxando Lion pelo braço e o colocando cara-a-cara,bem perto de seu rosto a ponto de se ver em seus olhos.
-M-mas assim,vou perder a salva de fogos meia noite!E falta tão pouco...
 
-Esquece isso!
-Então vamos continuar a conversa?
 
-H-hã?
 
-Ué?Responda-me o que sente por mim...-Lion mandou com a doçura de sua voz pouco mais irônica,o que fez novamente o coração de Puriko ser apertado.Ele lembrou de como sempre se sentiu junto a Puriko e de quanto dolorido seu coração ficou com sua partida,como se todos aqueles 4 anos sem ele houvessem sido vazios...Porem,o que isso significava?
-Se não vai falar nada,vou encarar isso como se não sentisse nada-Respondeu Lion virando-se novamente para ver a cidade.
 
Novamente,o coração de Puriko apertou-se,era como se Lion fosse embora de novo,porem,Puriko nunca mas iria deixar que o levassem dele novamente...Nunca!Como em um reflexo,Puriko,com o coração prestes a estourar,puxou-lhe pelo braço e encostou seus lábios aos dele enquanto fechava levemente teus olhos junto a Lion,enquanto ambos ouviam a queima de fogos que iluminava a inesquecível cena. 

2 comentários:

  1. Só vim avisa r que seu link-me esta dando erro então eu peguei a imagem do seu mascote para colocar no fim de toda postagem (divulgação um dos prêmios)com seu link tudo bem?

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  2. Verifique sua caixa de mensagens no seu email

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